Que estado de espírito ter diante de catástrofes? O que, no mundo de hoje, não provoca a Ira de Deus?


16.09.2017 -

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“Pois bem! Eis o que diz o Senhor Javé: em minha indignação, desencadearei um furacão, em minha cólera, vou mandar uma tempestade, em meu furor de destruição, farei cair granizo” (Ezequiel,13, 13).

O que, no mundo de hoje, não provoca a ira de Deus? Se olharmos para o campo religioso, não poderia haver maior confusão e apostasia. No político, nem se fala. Praticamente é só corrupção. No moral, então, o que falta para o nudismo completo, com as “modas” cada vez mais despudoradas? O que resta da família, desfeita pelo abandono do verdadeiro matrimônio cristão e substituída por “uniões informais”, pela aprovação do casamento homossexual, do aborto, da “teoria de gênero”? E paremos por aqui.

Não é, pois, de espantar que sobrevenham sucessivas catástrofes, mas apenas perguntar de que natureza, quando e onde será provavelmente a próxima.

Rememoremos algumas mais recentes.

17/08/2017: “Inundações em Bangladesh já afetam 4,5 milhões de pessoas e deixam 56 mortos. As inundações já atingem 26 dos 64 distritos do país, e 470 mil pessoas tiveram que ser levadas para um dos 915 abrigos””[i]

30/08/2017: “’Desastre ignorado’: inundações na Índia, Bangladesh e Nepal deixam 1,2 mil mortos e milhões de desabrigados. Índia, Bangladesh e Nepal enfrentam as piores inundações registradas no sul da Ásia em anos. Já são mais de 1,2 mil pessoas mortas, e milhões tiveram de deixar suas casas”[ii].

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06/09/2017: Três furacões simultâneos atualmente devastaram o Atlântico e o Golfo do México. Ao menos 9 pessoas morreram e 7 outras estão desaparecidas nas ilhas de Saint-Martin e Saint-Barthélemy, no Caribe francês. O número dos mortos é de 112[iii].

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08/09/2017: Terremoto da magnitude de 8,1, no Estado de Oaxaca, o mais forte que o México conheceu em um século, fez pelo menos 58 mortos. Teme-se um tsunami[iv].

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Estas são algumas amostras do que está acontecendo em todo o mundo, relacionadas apenas a desastres naturais. Se fôssemos falar dos desastres morais, não haveria espaço suficiente nesta folha.

Com que estado de espírito o público em geral, e os atingidos em particular, deveriam ver esses sinais? Com o coração contrito e humilhado pelos nossos pecados, que provocam a ira de Deus. Ou seja, como o profeta Jeremias se expressou milênios atrás: “Castigai-nos, Senhor, mas com equidade, e não com furor, para que não sejamos reduzidos ao nada (Jer. 10, 24).

Mas a generalidade das pessoas tem o coração contrito e humilhado, como a situação o requer? Infelizmente, não.

Um exemplo, para falar apenas das duas ilhas francesas no Caribe, Saint-Martin e Saint-Barthélemy, arrasadas pelo tufão Irma.

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Uma das principais preocupações de muitos moradores — se não de todos — diz respeito à estação de turismo, que deve começar em dezembro e é muito concorrida.

O site franceinfo entrevistou alguns dos atingidos pela catástrofe nessas ilhas. Um deles, um economista, manifestou assim sua preocupação: “É preciso reconstruir o mais rapidamente possível, de modo a não perder a estação turística”. Quer dizer, a preocupação é ganhar dinheiro.

Mas há pior. Muitos dos sobreviventes, além de não manifestarem o estado de espírito descrito por Jeremias, querem aproveitar-se da situação fazendo pilhagens.

Uma habitante da ilha de Saint-Martin, entrevistada pelo mesmo site, disse à reportagem: “O que me chocou e desolou verdadeiramente foram as pilhagens, as lutas por uma televisão, por um ventilador”, em meio ao caos das lojas atingidas.

Deve-se por isso temer que ocorra com eles o que diz o Levítico:

“Se apesar desses castigos não vos quiserdes corrigir, mas vos obstinardes em resistir-me, eu vos resistirei por minha vez e vos ferirei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados” (Levítico 26, 23-24).

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Na iminência de o furacão Irma atingir Miami, houve felizmente nos Estados Unidos uma voz que encarou a realidade com espírito sobrenatural.

Lembrando-se de que na liturgia antiga da Igreja há procissões e preces para essas ocasiões, o Pe. John Zuhlsdorf recomendou em seu blog aos bispos e ao clero da região que as fizessem com seus fiéis, para implorar a misericórdia de Deus. E para que tivessem maior eficácia, que fossem feitas segundo o antigo cerimonial da Igreja.

Assim, ele recomenda que o bispo, “de pé nos degraus de sua respectiva catedral, vestido com capa magna e mitra, cercado pelo clero, com a cruz na mão, pronuncie — como está no Ritual Romano tradicional —, a Ladainha de todos os Santos, com as preces deprecatórias contra as tempestades, tocando os sinos da catedral”, pois estes são um sacramental, e seu soar ajuda a afastar as tempestades.

Se o episcopado e o clero dessas regiões atingidas tivessem agido assim, teríamos o que está dito no II livro dos Macabeus: “Suplico aos que lerem este livro, que não se deixem abater por esses tristes acontecimentos, mas que considerem que esses castigos tiveram em mira não a ruína, mas a correção de nossa raça” (II Mac 6, 12)

Por Plinio Maria Solimeo  -  Fonte: www.abim.inf.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Profecia de Nossa Senhora de La Salette, aparição na França em 1846, reconhecida pela Igrreja em 1851.

"As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a lua não refletirá senão uma luz avermelhada; a água e o fogo causarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades. Chegou o tempo. O sol se escurece; somente a fé viverá".

Diz na Sagrada Escritura:

"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas". (São Lucas 21, 25)

"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)

 

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