Problemas políticos também motivaram renúncia do Papa, diz vaticanista


12.02.2013 - Fabio Marchese Ragona trabalha pela corporação televisa MediaSet, como correspondente dos assuntos do Vaticano para o canal TGCOM24. O "vaticanista", como se refere a cobertura exclusiva do território papal, avaliou a renúncia do papa. Para o jornalista, além da idade de Bento XVI, que apesar dos 86 anos não está doente, há alguns detalhes políticos internos que também motivaram a sua renúncia.

As palavras mais importantes sobre a renúncia do Papa, acredito foram pronunciadas pelo Cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio dos Cardeais: "É, foi um raio no céu azul." Na verdade, ninguém nos quartos do Vaticano nunca imaginou que Ratzinger teria chegado a uma decisão drástica. Uma decisão informada ao longo dos anos, mas que ao mesmo tempo criou um choque em todo o mundo católico.

O que está por trás da renúncia do Papa Bento XVI? Há definitivamente um homem, um teólogo de quase 86 anos que percebeu que não era mais capaz de levar adiante o papado como um Papa deveria. Muitos no Vaticano pensam que a decisão de deixar a Cátedra de Pedro também veio depois de um ano dramático, o ano de Vatileaks: o Papa foi atacado internamente por seus colaboradores mais próximos (especialmente o seu antigo assessor sala Paulo Gabriel) e isso o tinha deixado ferido e profundamente perturbado. O peso deste escândalo, que machucou toda a Igreja e não apenas o Papa, certamente contribuiu para o abandono do Pontificado.

O Papa, em seu discurso aos cardeais reunidos na manhã de ontem, disse: "A força em mim é diminuída de tal forma a reconhecer a minha incapacidade de gerir bem o ministério que me foi confiado." Esta força foi deixando por um longo tempo Bento XVI, uma força que não significa doença. O papa não está doente, está apenas cansado, já não tem a força para suportar este peso enorme e importante.

Obviamente, há descrença entre os cardeais e bispos, mas ao mesmo tempo há uma consciência de um gesto corajoso por um Papa que, em 2010, em seu livro "Luz do Mundo" tinha falado sobre uma possível demissão. No Vaticano, agora há um ar de espanto, mas também de espera. Reza-se pela decisão de Bento XVI, pelo homem Joseph Ratzinger (após 28 de fevereiro vai se retirar em um mosteiro), mas se reza também para que o Espírito Santo ilumine o conclave para escolher o próximo papa de Roma.

Fonte: Jornal Zero Hora RS

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Visão sobre um Papa

Anne Catherine Emmerich (1774~1824), beatificada pelo papa João Paulo II, em 2004, uma freira Agostiniana alemã, estigmatizada (possuía os estigmas de Cristo), e vidente, que subsistiu inteiramente de água e de Santa Comunhão durante muitos anos, recebeu inúmeras visões das crises futuras na Igreja.
Os seguintes trechos se encontram na página 565 da Vida de Anne Catherine Emmerich, Vol. I, Rev. K. E. Schmörger, Tan Books, 1976:

"Uma grande quantidade de pessoas que trabalhavam para derrubar a Igreja de São Pedro. Os demolidores levavam grandes pedaços; eram em grande número, sectários e apóstatas. Em seu trabalho seguiam certas ordens e certas regras".
"Vi, com horror, que entre eles havia também sacerdotes católicos... Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava."

 

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