O tempo que Nossa Senhora anunciou em Fátima é agora: O que poderemos nós dizer de um Papa que vai honrar Lutero em vez de honrar a Virgem Santíssima no próprio dia aniversário do Milagre do Sol


12.11.2016 - Hora desta Atualização - 19h25

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O que poderemos nós dizer de um Papa que vai honrar Lutero em vez de honrar a Virgem Santíssima no próprio dia aniversário do Milagre do Sol, e que afirma a todo um auditório de Luteranos que eles podem ser “eleitos” e “perdoados” sem o auxílio sacramental daquela mesma Igreja de que Lutero foi um inimigo juramentado?

A Irmã Lúcia de Fátima não estava a exagerar quando, à luz do Terceiro Segredo, falou da “desorientação diabólica” na Igreja. Se tal expressão não descreve os quase quatro anos do atual Pontificado até ao momento presente, então as palavras perderam o seu significado.

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Por estas horas, já todo o Mundo Católico sabe que a 13 de Outubro de 2016, aniversário do Milagre do Sol em Fátima, o Papa Francisco não fez caso da Virgem Santíssima e, em vez de a homenagear a Ela, foi homenagear Martinho Lutero numa audiência a Luteranos de uma “peregrinação ecumênica”, no Auditório Paulo VI.

O grupo, de Luteranos idos da Alemanha, era chefiado por falsos clérigos luteranos onde incluía uma mulher, com as suas vestes clericais, parecia pensar que era uma bispa. E parece que Francisco também pensava isso mesmo, porque a saudou calorosamente tal como fez aos outros falsos bispos luteranos, a quem tratou explicitamente por bispos.  Durante o evento, havia no palco, junto de Francisco, uma estátua daquele arqui-herege – mais outro escândalo sem precedentes para se acrescentar aos anais da tumultuosa era pós-conciliar.

Esta audiência aos Luteranos fazia parte da preparação para a espantosa viagem de Francisco à Suécia, em 30 e 31 de Outubro – para “comemorar” a “Reforma” que destruiu a união da Cristandade. Francisco participará num “serviço de oração” ecuménico com alguns dos falsos clérigos luteranos que pretendem presidir às “igrejas luteranas” da Federação do Mundo Luterano.  É evidente que tais entidades são apenas organizações humanas que devem a sua origem a um inimigo maníaco da Igreja e do Papado – que violou os seus votos sacerdotais, que casou com uma freira, que era um bêbedo que acostumava exprimir-se com palavrão, e que foi excomungado depois de ter cuspido uma torrente de erros que o Concílio de Trento infalivelmente anatematizou.

É inconcebível que um Pontífice Romano possa ir honrar, de alguma maneira que seja, a memória e o “legado” ruinoso do maior herege da História da Igreja Católica.  Pior ainda, porém, é a aparente indiferença de Francisco quanto à condição espiritual dos Luteranos, que não têm um sacerdócio válido e, por isso, também não têm os Sacramentos: nem o da Confissão nem o da Sagrada Comunhão.

A este respeito, a audiência de 13 de Outubro, sobre a qual eu escrevi extensamente noutro lugar, é digna de nota por aquilo que Francisco afirmou aos seus ouvintes luteranos sobre a abordagem correta a fazer àquelas pessoas que não pertencem a qualquer religião:

-O que deveremos nós dizer para os convencermos? -Ora ouçam! A última coisa que devemos fazer é dizer-lhes: -O Senhor deveria viver como um Cristão – eleito, perdoado e capaz de crescer em virtude [in cammino, fig.]. Não é lícito convencer outrem da nossa Fé. O proselitismo é o grande veneno contra o avanço do ecumenismo [palmas].

A denúncia do “proselitismo” que Francisco compreende, obviamente, como sendo toda e qualquer tentativa de persuadir outrem das Verdades do Cristianiamo, significaria na prática o abandono da atividade missionária da Igreja, em favor de um “testemunho” vago sob a forma de boas obras.  Se tanto os Apóstolos como os grandes Santos e os corajosos missionários que lhes sucederam, geração após geração, tivessem a visão que Francisco tem da missão da Igreja, a Santa Igreja nunca teria convertido o Mundo e talvez até tivesse morrido em Jerusalém.

Porque, como São Paulo ensina, “[A] Fé vem, portanto, por aquilo que se ouve; e aquilo que se ouve pela pregação da palavra de Cristo (Rom. 10:17).”  De acordo com a doutrina, o Papa São Pio X exigia, por meio do seu “Juramento Contra o Modernismo” – que foi abandonado depois do Concílio Vaticano II – que todos os Clérigos e Teólogos Católicos afirmassem que a Fé é “o verdadeiro assentimento do intelecto à Verdade recebida extrinsecamente, ex auditu [daquilo que se ouve], pela qual nós acreditamos que é Verdade aquilo que foi dito, atestado e revelado pessoalmente por Deus, Nosso Criador e Nosso Senhor, pela autoridade de Deus, que é a Verdade Suprema.”

Consequentemente, é um absurdo exigir que os Católicos reprimam a sua tendência de convencer os outros da Fé.  Mas, mesmo pondo de parte esta fatia de um perfeito disparate, o que se há-de dizer da noção que Francisco tem sobre os de aqueles Luteranos que, sentados diante dele no Auditório, apesar de privados dos Sacramentos da Confissão e da Sagrada Comunhão, estão mesmo assim “eleitos, perdoados e a crescer na Virtude”?  -Mas como é que eles podem ser eleitos, perdoados e crescer em virtude sobrenatural, sem os Sacramentos que Cristo instituiu para a salvação das almas? E, se isso lhes fosse possível, que utilidade teriam os Sacramentos para qualquer um dos fiéis? Os Sacramentos seriam então supérfluos.

Mas veja-se o que o Concílio de Trento declarou infalivelmente:

CÂNONE IV – Se alguém disser que os Sacramentos da Nova Lei não são necessários para a salvação, mas apenas supérfluos; e que, sem eles ou sem o desejo deles, os homens obtêm de Deus, só por meio da Fé, a graça da justificação – embora nem todos eles sejam verdadeiramente necessários para cada indivíduo – que esse seja anátema.

Por um lado, parece que para Francisco os Sacramentos são supérfluos, e que os Luteranos até têm razão com a sua crença herética “uma vez salvo, salvo para sempre” – e só pela Fé.  Por outro lado, parece que Francisco pensa que os Luteranos, de algum modo que não nos é visível, têm os Sacramentos da Confissão e da Sagrada Comunhão, mesmo não tendo um sacerdócio válido para os propiciar.

Quer num caso quer no outro, a conclusão é a mesma: Ao que parece, temos um Papa que pensa que pertencer à Santa Igreja Católica não é de importância fundamental para a salvação das almas, e que os Luteranos se salvam nas suas “Igrejas” que aceitam o divórcio, a contracepção e o aborto em casos “difíceis”...

...e que praticam, além disso, a “ordenação” de mulheres...

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...e o “casamento” de homossexuais.

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-O que poderemos nós dizer de um Papa que vai honrar Lutero em vez de honrar a Virgem Santíssima no próprio dia aniversário do Milagre do Sol, e que afirma a todo um auditório de Luteranos que eles podem ser “eleitos” e “perdoados” sem o auxílio sacramental daquela mesma Igreja de que Lutero foi um inimigo juramentado?

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-Só podemos dizer que estamos agora a viver a crise que Nossa Senhora anunciou no Terceiro Segredo de Fátima – essa preciosa Mensagem-aviso para o Mundo inteiro, que o grande Milagre do Sol, que a Senhora nos obteve, veio autenticar para além de toda e qualquer dúvida.  – O tempo que a Senhora anunciou é agora!

Por Christopher A. Ferrara -  FatimaNetWork  via  Sensus Fidei

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre:

"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário.  E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma.  Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”

Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época! (ou de um antipapa)

Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".

 

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