A Cultura de Morte do Fim dos Tempos: Na Europa, o direito de morrer está se tornando o dever de morrer. Uma proporção considerável dos que praticam a eutanásia, não são doentes terminais, mas sofrendo apenas de velhice


05.08.2017 -

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Notícias dos Países Baixos (da Europa) não são encorajadores. Quase uma a cada vinte mortes é agora por eutanásia, e uma proporção considerável dos que praticam a eutanásia, não são doentes terminais, mas sofrendo apenas de velhice. Esses idosos que escolhem morrer (suícidio assistido), são os idosos que podem ter problemas de saúde, mas nenhum deles fatais. Eles são velhos, eles não podem se mover, seus amigos estão mortos e os seus filhos não visitam mais. Este tipo de tendência chama para um debate. Não acreditamos que as suas vidas ainda valem a pena?

 Na Holanda, a vida humana ainda é valiosa? Essa é uma boa pergunta. Dada a tendência ascendente das estatísticas sobre a eutanásia, a Holanda é um bom lugar para crescer ou envelhecer? São estes os anciãos realmente livre e livremente escolhem morrer, ou são pressionados a fazê-lo?

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Neste ponto, um católico certamente será tentado a apontar a falha fundamental na legislação original feita a eutanásia legal na Holanda. Em primeiro lugar, legislar baseado em casos excepcionais, produzindo leis ruins; E em segundo lugar, qualquer abertura à eutanásia voluntária começa no caminho de um terreno escorregadio, porque o hábito extraordinário tornou-se habitual, dada a tirania da opinião pública.

Em países onde a igreja está fazendo todo o possível para se opor a eutanásia, os católicos devem estar cientes, percebendo a importância da luta e não desanimar. O exemplo da Holanda deve fazer medo em nossos corações sobre o futuro que nos espera se não resististirmos.

Fonte: http://infocatolica.com   (artigo traduzido)

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Nota de www.rainhamaria.com.br

O Santo João Paulo II, na encíclica Evangelium vitae, declarou:

“A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom. (EV, 57).

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Isso não impede que algumas formas de eutanásia sejam mais ou menos graves que outras. João Paulo II distingue também vários graus de gravidade (EV, 66).

A primeira forma de eutanásia é a que resulta de uma falsa piedade. Neste caso, suprime-se a vida do doente com o objetivo de poupá-lo de mais sofrimento. No entanto, para a Igreja, a verdadeira compaixão, de fato, torna solidário com a dor alheia, não suprime aquele de quem não se pode suportar o sofrimento”.

A decisão da eutanásia torna-se mais grave quando se configura como um homicídio, que os outros praticam sobre uma pessoa que não a pediu de modo algum nem deu nunca qualquer consentimento para ela.”

Finalmente, “atinge-se o cúmulo do arbítrio e da injustiça quando alguns, médicos ou legisladores, se arrogam o poder de decidir quem deve viver e quem deve morrer”.

A liberdade de escolha do paciente não justifica a eutanásia. Segundo alguns promotores da eutanásia, esta poderia se justificar pelo “princípio de autonomia” do sujeito, que teria direito de dispor, de maneira absoluta, da sua própria vida. Para rejeitar esse direito, a Igreja se baseia no valor inalienável e sagrado de toda vida humana.

Segundo este princípio, assim como haveria um “direito ao suicídio”, existiria também um “direito ao suicídio assistido”. A (verdadeira) Igreja não reconhece nenhum destes supostos direitos.

Seu ensinamento recordou isso muitas vezes: “A morte voluntária ou suicídio, portanto, é tão inaceitável como o homicídio: porque tal ato da parte do homem constitui uma recusa da soberania de Deus e do seu desígnio de amor".

Diz na Sagrada Escritura:

"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mateus 19,17)

"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Marcos 10,19)

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Nos Dez Mandamentos, encontramos um que diz: “Não matarás”.  (Ex 20,13)

É certo que a expressão negativa enfática de não matar se refere às mais variadas formas que levam à morte. Dentre elas, lembramos do assassinato, da eutanásia e do aborto. O suicídio também é considerado como a quebra desse mandamento, tendo em vista que significa autodestruição, ou negação da própria vida. O termo se origina do latim sui, que quer dizer a si mesmo, e caedere que significa cortar, matar.

 

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