Estado Islâmico publica imagens mostrando Francisco decapitado. Jihadistas voltaram a sugerir que Roma é seu principal alvo


19.11.2017 -

Poucos dias depois de circular na internet uma imagem produzida pelo Estado Islâmico prometendo um ataque ao Vaticano, os jihadistas divulgam uma fotomontagem mostrando o papa Francisco sendo decapitado.

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A foto é uma sobreposição grosseira do rosto do papa sobre a imagem real de uma execução do Estado Islâmico. A divulgação foi obra da Wafa Media, que no passado distribuía os vídeos com decapitações na internet.

Um jihadista está sobre o corpo de um prisioneiro vestindo um macacão laranja – típico das prisões americanas – com as mãos amarradas nas costas. O terrorista, com um lenço branco cobrindo o rosto, segura uma faca em uma mão e toca a cabeça que deveria ser de Francisco com a outra. Para não haver dúvidas, “Jorge Mario Bergoglio”, o nome de batismo do papa, está escrito ao lado da cabeça.

Ao fundo é uma paisagem urbana e uma caminhonete com os jihadistas que carregam a conhecida bandeira preta do EI.

Denunciadas para o Ocidente pelo SITE Intel Group, que monitora atividades terroristas, a fotomontagem remete a imagens similar, com os rostos dos jogadores Neymar e Messi.

Derrotado na Síria e no Irque e vendo seu califado chegar ao fim, o Estado Islâmico procura espaço na mídia tentando mostrar que sua organização terrorista não terminou.

O apelo nos últimos meses tem sido, sobretudo, para que os simpatizando do Estado Islâmico realizem ataques do tipo “lobo solitário” especialmente na Europa e nos Estados Unidos.

A Wafa Media publicou um cartaz na semana passada, onde lê-se “O Espectro do Terrorismo”. O texto, em inglês, afirma: “Vocês pagarão um preço muito caro pela sua guerra contra o Islã. Vamos nos vingar do sangue dos muçulmanos em sua terra, vamos matar os jovens e fazer os mais velhos assistirem”.

O especialista em islamismo Robert Spencer lançou o livro “Infidel’s Guide to ISIS” [O guia do infiel para compreender o Estado Islâmico], onde mostra por que as ameaças ao papa fazem parte da estratégia do EI desde sua fundação.

Segundo Spencer, “O EI trabalha com um calendário onde por volta do ano 2025, ocorrerá o Armageddon, a luta final entre o bem e o mal, ou entre os muçulmanos e os não-muçulmanos”. Eles acreditam que a conquista de Roma deveria ocorrer até 2020. A execução do papa seria uma prova que o islamismo é maior que o cristianismo, simbolizado pelo líder do Vaticano.

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Eruditos muçulmanos dizem que Maomé profetizou que as duas grandes cidades romanas de sua época seriam conquistadas: Roma e Constantinopla. A antiga Constantinopla chama-se hoje Istambul, e já é uma cidade muçulmana. Embora Roma não tenha convivido com atentados, sua população islâmica tem dado demonstrações de força. Fonte: Jihad Watch via Gospel Prime

 

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