A inquietante descrição do Inferno feita por Santa Faustina


25.07.2018 -

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Hoje, conduzida por um anjo, fui levada às profundezas do inferno, um lugar de grande castigo; e como é grande a sua extensão! Tipos de tormentos que vi:

O primeiro tormento que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo, o contínuo remorso da consciência; o terceiro, o de que esse destino nunca mudará; o quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demónios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o deles mesmos. 

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O sexto é a continua companhia do demónio; o sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfémias.

São tormentos que todos os condenados sofrem juntos. Mas não é o fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos se não me sustentasse a omnipotência de Deus.

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Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Escrevo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve lá e não sabe como é.

Eu, irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que o inferno existe. Sobre isso não posso falar agora, tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demónios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer.

O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o inferno existisse. Quando voltei a mim, não me podia refazer do terror de ver como as almas sofrem ali terrivelmente e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores; incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles.

Ó meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios a ter que Vos ofender com o menor pecado que seja!

in Diário de Santa Faustina, 741

Visto em: senzapagare.blogspot.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Que farei, quando estiver diante do SENHOR para me julgar?

E quando me interrogar, que lhe responderei?

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E tu, meu irmão, que poderias responder ao Justo Juiz se ELE te deixasse morrer neste instante e te Chamasse perante o Seu Tribunal?

Quando morre uma pessoa, o que mais ouvimos: "Este descansou, está com Deus, rezemos por ele".

Se for alguém famoso ainda dizem: "Foi para o andar de cima, o Céu esta em festa, deve estar revendo fulano..."

Então, vamos lembrar do seguinte...

Disse Santo Antônio Maria Claret: "Hás de morrer na hora menos pensada. Quer penses, quer não penses nisso, quer acredites, quer não acredites, morrerás e serás julgado, e te salvarás ou condenarás, conforme o bem ou o mal que houveres praticado; disso não escaparás por mais que digas ou faças. E que te aproveitará ganhar todas as riquezas e alcançar todas as honras, e dar ao corpo todos os prazeres, se vier a perder a tua alma?"

Disse São Camilo de Lélis, ao aproximar-se de alguma sepultura, fazia estas reflexões: "Se estes mortos voltassem ao mundo, que não fariam pela vida eterna?"

E eu, que disponho de tempo, que faço eu por minha alma? Este Santo pensava assim por humildade; mas tu, querido irmão, talvez com razão receies ser considerado aquela figueira sem fruto, da qual disse o Senhor: “Três anos já que venho a buscar frutas a esta figueira, e não os achei” (Lucas 13, 7).

Tu, que há mais de três anos estás neste mundo, quais os frutos que tens produzido? Considera — disse São Bernardo — Que o Senhor não procura somente flores, mas quer frutos.

"Porque teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo". (II Coríntios 5, 10)

"Eu ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Felizes os mortos que doravante morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os seguem". (Apocalipse 14,13)

"Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo". (Apocalipse 20, 15)

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"Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno". (São Mateus 18, 8)

"Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos". (São Mateus 25, 41)

"Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte". (Apocalipse 21, 8)

 

Veja também...

Há 101 anos, em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora de Fátima mostrou aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, na Cova da Iria (Portugal), uma visão do inferno, viram eles um grande mar de fogo

Olhe para a sua vida! Quanta correria, quanta preocupação com as coisas passageiras da terra, quanta busca pelo material, quanto desprezo pelo espiritual, quanta vaidade e desejo de fama! Muitos se preocupam com tudo, menos com a salvação da alma

Santo Afonso de Ligório: Examina agora, meu irmão, se tens a fé, que é acompanhada de frutos de boas obras. Reflete bem, que muitos cristãos, teus semelhantes, estão agora queimando no inferno por haverem tido uma fé morta

 


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