Lembrando o combate ao demônio: Foram necessários seis exorcismos para resgatar Aldina das trevas. Afinal, porque razão o demônio a perseguiu?


22.01.2019 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Artigo publicado no site em 12.12.2015

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Aldina tinha uma vida de luxo e uma carreira sólida, mas sentia--se vazia. Durante 10 anos, procurou respostas e um sentido para a vida em médiuns, terreiros e astrólogos – o que, acredita, abriu as portas ao demônio. Aos 33 anos, viveu um autêntico filme de terror e foi diagnosticada com esquizofrenia, mas só os exorcismos a curaram.

Aldina ficou assustada. Da terceira vez que foi ao terreiro e a seguir a um ritual, os médiuns começaram a incorporar espíritos. Naquele dia, os homens estavam vestidos de dráculas e as mulheres de prostitutas. Fumava-se e bebia-se muito. Tudo diferente da primeira vez, em que os mesmos médiuns apareceram vestidos de branco e o ambiente “parecia encantador”. No momento em que quis ir embora para não voltar mais, uma força sobrenatural empurrou-a contra uma parede. “Voei, não sei como aconteceu.” 

Aldina nunca teve razões para se queixar da vida. Construiu uma carreira sólida como designer de moda e chegou a gerir equipas de design em empresas de renome. Ia a festas, viajava pelo mundo inteiro, tinha amigos em toda a parte, frequentava os melhores ginásios e os melhores restaurantes. Gastava toneladas de dinheiro em roupa e maquilhagem. “Vivia a vida intensamente.” Mas, ao final do dia, depois das festas e dos copos, era o vazio. “Achava ter tudo e, afinal, não tinha nada.” 

Durante 10 anos tentou encontrar-se em todo o tipo de espiritualidades para fugir ao vazio. Fez ioga e reiki e, pelo meio, passou pelo consultório de dezenas de médiuns, astrólogos e cartomantes.

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Entrou em centros espíritas e terreiros. Era batizada, dizia-se “católica não praticante”, mas não sabia que a Igreja proíbe essas práticas.

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Tinha fé e acreditava em Deus. Talvez por isso, e no meio da procura pelo sentido da vida, rejeitou sempre tudo o que estivesse ligado ao satanismo. “Nunca me meti em magia negra porque isso chocava com a minha ideia de bem e de fé, mas o resto achava inofensivo e até considerava que era divino e compatível com o meu catolicismo. Não via mal nenhum nas coisas.”   

A certa altura, frequentou um centro espírita durante meses – um pavilhão onde, uma vez por semana, se reuniam centenas de pessoas e trabalhavam dezenas de médiuns, entre eles médicos, professores e enfermeiros. Gente instruída e de classes sociais elevadas. Ali, misturavam-se imagens católicas, de Jesus e de santos, e elementos “estranhos e supersticiosos”. E não se pagava nada. “A maioria das pessoas considerava-se católica, como eu”, recorda Aldina. 

Com o tempo, foi acumulando livros nas estantes. “Como gosto de ler e de estudar, comprava tudo sobre ocultismo e espiritualidade.” Chegou a ter mais de 70 obras em casa, a maioria sobre filosofias ligadas ao movimento Nova Era – criado nos anos 1960 e que funde teologia, metafísica oriental e crenças espiritualistas. Muitas das videntes que consultou eram charlatãs e isso tornou-se evidente logo na primeira consulta. Outras, porém, conseguiram seduzi-la: “Tocavam em pontos chave da minha vida ou descreviam acontecimentos passados que só eu sabia.” 

A procura pelo sobrenatural acentuou-se com a morte do pai. Queria saber se ele estava em paz. Uma das videntes dizia falar por ele e imitava características da voz e gestos na perfeição. 

Sinais do demônio

Em Agosto de 2010, poucos dias depois de fazer 33 anos e a seguir a um curso ligado à Nova Era, Aldina teve a primeira perturbação diabólica: sentiu uma presença constante e forte. De noite, não dormia com medo e, de dia, era perseguida por um peso “extraordinário, como se carregasse o mundo às costas”. Por esses dias, começaram os pesadelos. “Tão fortes, que acordava aos gritos.”

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De regresso de umas férias e à chegada ao Porto, entrou numa igreja. Pediu ajuda a Deus. E o que se seguiu, garante Aldina, foi “uma batalha contra o mal”. As manifestações passaram a ser quase diárias: “Ficava com uma força sobrenatural, falava em línguas estranhas, dava arrotos fortíssimos, o cabelo ficava em pé e todo embaraçado, a barriga inchava ao ponto de parecer grávida de meses, não suportava olhar para a cruz de Cristo.”

Com os primeiros sintomas, chegaram acidentes constantes e problemas no trabalho. Os pesadelos pioraram e, de noite, via vultos no quarto: “Os primeiros meses foram terríveis.” Nessa altura, trabalhava como freelancer e já não conseguia segurar as encomendas. Tentava disfarçar, dizia que estava doente. Se contasse o que sentia, o mais certo era as pessoas “não entenderem”. Tudo o que pensava era em recorrer a um exorcista, mas a família insistia que fosse a um psiquiatra, convencida de que poderia ser um caso de esquizofrenia. Tinha a certeza de que não era isso: “Já viu alguém enlouquecer de um dia para o outro? Ainda assim, fui.” O médico receitou-lhe medicação para a doença, mas Aldina diz que nunca a tomou. Ainda a tem, intacta, em casa. “Tomei só algumas vitaminas.” 

Preferiu a ajuda de um padre, mas o primeiro a que recorreu não a “entendeu”, apesar de até ter tido uma “reacção” diabólica mesmo à frente dele. Até que outro padre lhe falou do exorcista de Lamego.

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Nessa altura, em 2011, o padre Sousa Lara atendia sem marcação, um dia por semana. Fez-se à estrada e, assim que encarou com ele, teve uma crise. O caso foi imediatamente considerado grave: “Nesse dia, necessitei de várias pessoas a segurarem em mim.” 

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A libertação Foram precisos quatro exorcismos iniciais e, passados alguns meses, mais dois. Seis sessões para convencer o demônio a ir-se embora. O exorcista receitou-lhe trabalho de casa: ir à missa, rezar o terço e a oração de libertação todos os dias e confessar-se no mínimo uma vez por mês. “Deveria viver em estado de graça para que Deus pudesse agir totalmente. E se deixarmos brechas, como confissões mal feitas, dificilmente ficamos curados”, explica Aldina. 

Há casos, como contou nas páginas anteriores o padre Sousa Lara, em que os exorcizados ficam completamente inconscientes durante as sessões. Mas os exorcismos de Aldina não foram assim: “Estava consciente, mas não conseguia controlar os meus movimentos e o que dizia.” No fim de cada sessão, experimentava sempre o mesmo: “Sentia-me temporariamente aliviada, mas com o corpo muito dorido, como se tivesse feito exercício físico intenso.”

Para conseguir libertar-se, teve de mudar de vida. Deixou de viver com o namorado, com quem já partilhava casa há anos: “Caso contrário, não me poderia confessar.” Para a Igreja, a coabitação antes do casamento é pecado. “Passei a querer ser obediente e fiel ao meu batismo e hoje entendo perfeitamente o motivo deste pedido da Igreja.

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Os planos de Deus são perfeitos, mas nós, infelizmente, nas últimas gerações, achamos que vale tudo. Há cada vez menos casamentos que duram toda a vida porque estamos a viver uma geração egoísta”, diz. Se no início estranhou ser católica praticante, agora a Igreja entranhou-se: “Vivo tudo mais intensamente".

Compreendo a graça de um casamento católico, do que é ser-se um sacerdote ou consagrado, do que são os sacramentos da Igreja na nossa vida. Tem sido uma longa e maravilhosa caminhada. Há males que vêm por bem.”

E, afinal, porque razão o demônio a perseguiu? Aldina está convencida de que “muitas portas espirituais” se abriram ao longo de uma década entre videntes, terreiros, espiritismos e adivinhações. Já passaram mais de três anos desde o fim dos exorcismos e não voltou a ter ataques. “Tive a graça de ser resgatada, mas quantos não se salvarão?” Fonte: www.ionline.pt

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Somente para lembrar aos católicos, que o demônio é um inimigo poderoso. Nunca o substime, achando que será fácil o combate contra as forças das trevas.

Satanás oferece grande resistência aos verdadeiros evangelizadores que através do mundo inteiro tentam levar aos pecadores, aos perdidos, a mensagem de Salvação em Jesus.

O Apóstolo São Paulo afirma em (I Ts 2,18) onde ele escrevendo àquela igreja e explicando por que ele não havia ainda voltado ali, diz o seguinte:

"Por  isto quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas), contudo Satanás nos barrou o caminho".

O verdadeiro 'triunfo' do demônio, porém, é que ele está "sempre escondido" e a coisa que mais deseja é que não se "acredite na sua existência". Ele "estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações", aproveitando-se das nossas fraquezas.

Disse Santo Afonso de Ligório: "A vida presente é uma guerra contínua com o inferno, na qual corremos, a cada instante, o perigo de perder a Deus e a nossa alma".

São Ambrósio dizia que na terra só caminhamos sobre ciladas armadas por nossos inimigos demoníacos a fim de nos roubarem a graça divina.

Quem conhece a vida do Padre Pio sabe bem o quanto o ele teve de lutar, incessantemente, contra o demônio; e quantos sofrimentos e vinganças diabólicas sofreu devido ao seu ministério em favor das almas, resgatando-as do seu poder para as entregar ao Senhor. Foi uma luta incessante, em que se podem identificar algumas etapas fundamentais.

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Num escrito precioso enviado as seu diretor espiritual (Padre Agostinho de São Marcos in Lamis), o Padre Pio afirmava que "as aparições diabólicas começaram por volta dos cinco anos de idade e durante quase vinte anos assumiram sempre formas obscenas, humanas, mas sobretudo bestiais".

A primeira grande luta é narrada numa visão que se pode situar, mais precisamente, quando Padre Pio tinha cerca de cinco anos. A data é incerta, mas a época é essa. Nesse episódio, ele sentiu-se convidado a lutar contra um homem horrível e de "alma tão desmedida que tocava com a cabeça nas nuvens".

A personagem resplandecente que estava a seu lado (talvez São Miguel) exortou-o a lutar com aquele gigante monstruoso, assegurando-lhe a sua assistência. O embate foi terrível, mas o pequeno Francesco (que era o nome do Padre Pio) levou a melhor, graças ao auxílio daquele personagem misterioso que o tinha encorajado; um personagem misterioso e luminoso.

O horrível gigante foi obrigado a fugir, arrastando atrás de si "aquela grande multidão de homens de aspectos horríveis, no meio de urros, blasfêmias e gritos de atordoar". Este foi apenas o início, uma visão profética daquilo que viria a ser a sua vida. As frases entre aspas são todas do Padre Pio.

Tal episódio, que Padre Pio sempre considerou muito significativo, terminou com as palavras do personagem luminoso: "Aquele contra quem combateste há de voltar a atacar. Combate como um valente; eu ajudar-te-ei sempre, de maneira a que consigas prostrá-lo todas às vezes".

E, para além das lutas contínuas combatidas no silêncio, várias vezes lhe foram levados endemoninhados por quem rezou, sofreu e suportou pancadas e flagelos. É muito difundida e já foi publicada várias vezes a fotografia do rosto Padre Pio repleto de manchas negras; nesse dia tinha recebido uma pessoa endemoninhada, e de noite o demônio bateu-lhe por várias vezes com a cabeça no chão. Ajudado pelos confrades, que acorreram ao ouvirem o barulho, teve de ser medicado em todo o rosto e, no supercílio, foram necessários cinco pontos de sutura. Em algumas vezes o padre havia visto os demônios como seres horríveis, que o atormentavam, o batiam com ruidos de corrente, deixando-o marcado e sangrando. Outras vezes apareciam como horríveis animais, rosnando e aterrorizando.

O demônio aparecia algumas vezes em forma de um gato negro e selvagem, ou de animais repugnantes: era clara a intenção de incutir o terror. Outras vezes aparecia na forma de jovens moças nuas e provocativas, que dançavam de modo obsceno; era clara a intenção de tentar o jovem sacerdote na sua castidade.

Ele os viu em multiplas formas e levou muitas pancadas, que penso terem sido permitidas para recordar o mundo incrédulo de hoje sobre essa presença. Os fatos externos, visíveis e dolorosos de Padre Pio dão uma pequena idéia dos acontecimentos ocultados, da gravidade do pecado, contra tudo aquilo o que devemos lutar.

As lutas entre Padre Pio e Satanás ficaram mais duras quando Padre Pio livrou as almas possuídas pelo Diabo. Mais de uma vez, falou ao Padre Tarcísio de Cervinara que, antes de ser exorcizado, o Diabo gritava: "Padre Pio você nos dá mais preocupação que São Michael" e também: "Padre Pio, não aliene as almas de nós e nós não o molestaremos".

Diz na Sagrada Escritura:

"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens"! (São Mateus 16, 23)

"Entretanto, Satanás entrou em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, um dos Doze". (São Lucas 22, 3)

"Não quero que sejamos vencidos por Satanás, pois não ignoramos as suas maquinações". (II Coríntios 2, 11)

"Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira". (São João 8, 44)

"Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno". (I São João 5, 19)

"A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores". (II Tessalonicenses 2, 9)

 

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