24 de maio - Celebração de Nossa Senhora Auxiliadora - Auxilio dos Cristãos


24.05.2020 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Proclamou São Germano:

“Ó Maria, és poderosa Auxiliadora dos pobres, valente Auxiliadora contra os inimigos da fé. Auxiliadora dos exércitos para que defendam a pátria. Auxiliadora dos governantes para que nos alcancem o bem-estar. Auxiliadora do povo humilde que necessita de tua ajuda”.

Afirmava São João Bosco:

“Confiai tudo a Jesus eucarístico e a Maria Auxiliadora e vereis o que são milagres”.

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São João Bosco assegurava aos jovens que ele e muitos fiéis obtinham grandes favores do céu com a novena de Nossa Senhora Auxiliadora e a jaculatória dada por São João Damasceno.

Oração à Nossa Senhora Auxiliadora

Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:
nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
Amém.

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Essa comemoração foi introduzida no calendário litúrgico pelo decreto do Papa Pio VII, de 16 de setembro de 1815, em ação de graças por seu feliz retorno a Roma, após longo e doloroso cativeiro em Savona e na França, devido ao poder tirânico de Napoleão.

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A invocação “Auxilio dos Cristãos” é antiquíssima, tendo sido incluída na Ladainha Lauretana pelo Papa São Pio V em 1571, como preito de gratidão à Virgem Santíssima, em virtude da vitória dos cristãos na célebre batalha de Lepanto.

Durante os cinco anos de cativeiro, Pio VII recorria continuamente a Nossa Senhora sob a invocação de “Auxilio dos Cristãos”. De 1809 a 1812, o Pontífice ficou aprisionado na cidade italiana de Savona, tendo então feito um voto de coroar a imagem da Mãe de Misericórdia, lá existente, caso alcançasse a liberdade.

Em 1812, o Papa foi levado a Paris, permanecendo prisioneiro em Fontainebleau, onde padeceu grandes sofrimentos e humilhações infligidos pelo tirano francês, Napoleão Bonaparte.

Mas, dentro de algum tempo os acontecimentos começaram providencialmente a transtornar a carreira do déspota.

Em 1814, enfraquecido por derrotas sofridas em várias frentes e pressionado pela opinião pública, Napoleão permitiu que o augusto prisioneiro voltasse para Roma. O Sumo Pontífice aproveitou o trajeto para honrar de modo especial a Mãe de Deus, coroando uma imagem sua, em Ancona, sob a invocação de Rainha de Todos os Santos. E, cumprindo o voto que fizera quando ainda prisioneiro em Savona, ornou a fronte da imagem da Mãe de Misericórdia com uma folhagem de ouro, quando passou por essa cidade.

A viagem prosseguiu em meio a apoteóticas manifestações de veneração por parte das populações de todas as localidades por onde passou Pio VII. E a 24 de maio fez ele uma entrada triunfal em Roma, sendo acolhido pela população em peso.

A carruagem que transportava o Sumo Pontífice avançava cona dificuldade em meio à multidão, pela via Flaviana, quando una grupo de fiéis, sob aplausos delirantes do povo, retirou os cavalos e passou a puxar o veículo até a Basílica Vaticana.

Pio VII, atribuindo essa grande vitória da Igreja sobre a Revolução à potente intercessão de Maria Santíssima, quis manifestar-Lhe sua gratidão mediante o estabelecimento de uma festa, de âmbito universal, dedicada a essa bela invocação mariana.

Tal invocação tomou novo incremento no mundo católico devido à ação de um dos maiores santos da época contemporânea: São João Bosco, fundador da Pia Sociedade de São Francisco de Sales (salesianos) e das Filhas de Maria Auxiliadora.

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Os companheiros de São João Bosco notaram que, desde 1860, ele começara a invocar a Santíssima Virgem com o título de Maria Auxiliadora, Maria Auxilium Christianorum.

Em dezembro de 1862, tomou o Santo a resolução de construir uma igreja dedicada àquela invocação. E declarou, na ocasião: “A Virgem Santíssima deseja que a honremos com o título ou advocação de ‘Auxiliadora’; os tempos que correm são tão tristes que temos verdadeira necessidade de que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a Fé cristã como em Lepanto, como em Viena, como em Savona e Roma […] e será a igreja-mãe de nossa futura Sociedade e o centro donde se irradiarão todas nossas obras em prol da juventude”.

Seis anos após, em 21 de maio de 1868, era solenemente consagrada, em Turim, pelo Arcebispo da cidade, a magnífica igreja de Maria Auxiliadora. O sonho de Dom Bosco transformara-se em realidade e aquela devoção difundiu-se especialmente, desde então, por todo o Orbe católico, em larga medida, devido à atuação da Congregação Salesiana.

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 497, Maio/1992.  via: www.abim.inf.br

 

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