Por que nós Católicos, devemos rechaçar a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, cujos documentos foram escritos, dentre outros, por uma pastora protestante que apoia as ideologias LGBT, Feminista e até o Aborto


08.02.2021 -

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“Não tenhais cumplicidade com as obras INFRUTÍFERAS DAS TREVAS; do contrário, condenai-as abertamente.” (Ef 5,11)

NÓS CATÓLICOS e a CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2021, organizada por 7 igrejas ditas cristãs:

Por Paulo Vendelino Kons

Por que nós CATÓLICOS, nós CRISTÃOS, devemos RECHAÇAR a ‘CAMPANHA da FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2021’ (CFE 2021), cujos documentos foram escritos, dentre outros, por uma pastora chamada Romi Bencke - que apoia as ideologias LGBT, Feminista e até o ABORTO?

Observo inicialmente que o material da ‘Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021’ - tendo por subsídio o relatório do GRUPO GAY DA BAHIA, dentre outros - aborda FEMINICÍDIO, LGBT e RACISMO com termos claramente ideológicos e revolucionários.

Assim a ONG CNBB se somou a seis igrejas ditas cristãs e viabilizou a produção de um documento anticristão, tendo como destinatários diretos mais de 150 milhões de cristãos no Brasil. SMJ, o fato se constitui numa gravíssima traição a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Sua Igreja.

Lembro que a ideologia do tucum - dominante na CNBB e nas igrejas que se juntaram a ONG episcopal para promover a CFE 2021 – que de forma inapropriada é conhecida também no meio católico como “teologia da libertação” e no meio evangélico de “teologia da missão integral” é a MAIS GRAVE HERESIA NOS 2 MIL ANOS DE CRISTIANISMO.

Vários amigos do Face tem me questionado, sobretudo in box, além de questionamentos via e-mail, através de ligação telefônica e pessoalmente, a razão de minha explícita repulsa à herética ideologia do tucum, que fundamenta, in totum, a CFE 2021.

Sem a menor dúvida declaro que o maior problema que assola a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo nos dias de hoje é a ideologia do tucum. Trata-se de uma heresia materialista, que apresenta uma visão de mundo contrária ao Evangelho e à sã à Doutrina da Igreja, disfarçada com um vocabulário aparentemente cristão.

Esta heresia é a síntese de todas as heresias.  A Verdade absoluta não existe; toda "verdade" é apenas uma opinião, uma visão pessoal que pode e deve mudar com o tempo. Não podemos chamá-la de "Teologia", que significa "conhecimento, estudo de Deus", pois a ideologia do tucum aplica-se apenas à organização social humana. Do mesmo modo, o termo "Libertação" é por eles utilizado como significando algo diametralmente contrário à noção cristã de libertação. Por esta razão, nos referimos a ela como sendo a ideologia do tucum.

Os erros da ideologia do tucum são muitos, todos eles baseados em uma negação da ação sobrenatural de Deus. "Sobrenatural" é um termo teológico que significa "acima da natureza humana".

A ideologia do tucum substituiu a palavra “salvação” por “libertação”, aplicada em cunho político. Propõe resolver o problema da injustiça social, especialmente na América Latina, pela “mudança radical das estruturas do mundo”, que são estruturas de pecado e do mal. Não é pela conversão pessoal, mas somente mediante a luta contra as estruturas injustas. E esta luta “precisa ser uma luta política”, pois as estruturas se mantém e se consolidam por meio da política.

Para a ideologia do tucum a salvação tornou-se um processo político, para o qual a filosofia marxista ofereceria as diretrizes essenciais. Assim, a salvação tornou-se uma tarefa que o próprio homem pode realizar. A salvação consistiu, a partir de então, uma esperança exclusivamente prática.

O homem passa a ser o salvador do próprio homem, anula-se a Redenção que Cristo conquistou com sua Cruz.

Aqui está o grande perigo da ideologia do tucum: toda espiritualidade cristã cai por terra e perdem a sua importância os sacramentos, mandamentos, etc.

A ideologia do tucum não entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente; é a subversão radical e total do Cristianismo.

A ideologia do tucum concebe uma nova hermenêutica [interpretação] da fé cristã, como nova forma de compreensão e de realização do cristianismo na sua totalidade. Por isto mesmo muda todas as formas da vida eclesial: a constituição eclesiástica, a liturgia, a catequese, as opções morais.

Os ideólogos do tucum continuam a usar grande parte da linguagem ascética e dogmática da Igreja em chave nova, de tal modo que aqueles que leem e que escutam partindo de outra visão podem ter a impressão de reencontrar o patrimônio antigo.

A comunidade “interpreta” com a sua “experiência” os acontecimentos e encontra assim sua “práxis”. Assim, por exemplo, “Povo” torna-se um conceito oposto ao de “hierarquia” e em antítese a todas as instituições indicadas como forças da opressão.

O Reino de Deus não deve ser compreendido espiritualmente, nem universalmente… Deve ser compreendido em forma partidária e voltado para a práxis.

A ideologia do tucum vê no Magistério da Igreja, que insiste em verdades permanentes, uma instância inimiga do progresso, dado que pensa “metafisicamente” e assim contradiz a “história”. Pode-se dizer que o conceito de história absorve o conceito de Deus e de revelação.

O Êxodo se transforma em uma imagem central da história da salvação; o mistério Pascal é entendido como um símbolo revolucionário e, portanto, a Eucaristia é interpretada como uma festa de libertação no sentido de uma esperança político-messiânica e da sua práxis.

A verdade não deve ser compreendida em sentido metafísico; trata-se de “idealismo”. A verdade realiza-se na história e na práxis. A ação é a verdade. A única coisa decisiva é a práxis. A práxis torna-se, assim, a única e verdadeira ortodoxia.

Quando se traz o marxismo para as bases da teologia cristã, as relações socioeconômicas passam a constituir o núcleo explicativo de toda a realidade, e todos os dons naturais e sobrenaturais, antes integrados à Criação e à Revelação, se tornam superestrutura.

A prioridade da ação social deixa de ser uma opção pastoral concreta e se transforma numa autêntica inversão da própria doutrina. Encher a barriga dos pobres e lutar pelas políticas que (supostamente) trarão a plena igualdade é aquilo que Jesus quer de nós, e nada mais. As velhas devoções, os ritos, as penitências e a vida contemplativa são herança de um tempo em que a alienação nos cegava para a verdadeira mensagem de Cristo, encarnada na classe social marginalizada ao nosso lado.

A vida de oração perde importância. O tesouro devocional que a Igreja guardou durante milênios é agora uma ninharia sem relevo para a verdadeira fé.

Os sacramentos são desprezados.

A graça e a amizade com Deus não vêm mais dos sinais divinamente instituídos ou de nossas disposições interiores, mas de nossa dedicação ativa à causa material dos pobres. O cristianismo é um modelo de ação: é preciso ajudar os necessitados. Só isso. Esse é o único imperativo. O Evangelho inteiro está contido aí. A esperança da vida eterna é beatice dos alienados. O novo cristianismo dos ideólogos do tucum constitui uma reedição invertida da Torre de Babel, não mais para subir da terra ao Paraíso, mas para fazer o Paraíso descer à terra.

A Sociologia é a nova chave do Novo Testamento. Cristo é um ator social; Sua pobreza é uma classe e não mais uma humilde virtude; Sua morte na Cruz não é um sacrifício salvífico que libertou toda a humanidade do pecado, mas um resultado da opressão e da luta de classes; Sua redenção é para os pobres, para libertá-los do jugo dos ricos e não para todo o orbe, para libertar-nos das trevas de um mundo sem Deus.

A desgraça é evidente: o ABANDONO DA ORAÇÃO E DOS SACRAMENTOS LEVA À DETERIORAÇÃO DA VIDA ESPIRITUAL. O coração fecha-se a Deus e tenta preencher o vazio com uma atividade incessante, que mantenha a alma distraída e presa à terra. As referências religiosas se tornam mero simbolismo sentimental que serve de motor ao trabalho social.

Mundanizada até a religião, a vida materializa-se por completo e se imerge na realização de um programa político, sem qualquer sentido sobrenatural.

CRISTO É EXPULSO DO CRISTIANISMO e pode ser substituído por qualquer modelo de ativista. A mensagem levada aos pobres já não é a de Deus – pois não têm Deus para levar – mas simplesmente a da satisfação dos anseios carnais. O que se iniciou com uma avidez legítima de anunciar Deus aos excluídos termina num crime contra Deus e contra os pobres.

Quando o VENENO DO MARXISMO, QUE ESCONDE POR TRÁS DE SUA “METODOLOGIA CIENTÍFICA” O MATERIALISMO, O IMANENTISMO E O ATEÍSMO, É INJETADO NA TEOLOGIA CRISTÃ, FRAUDA AS VERDADES DA REVELAÇÃO, CORRÓI OS FUNDAMENTOS DA GRAÇA E DESTRÓI A FÉ.

O marxismo foi muitas vezes condenado pelos papas. O marxismo prega a luta de classes, o materialismo e ateísmo, é inimigo da religião e da liberdade religiosa, elimina a propriedade privada, impõe a estatização das empresas e a coletivização das terras, impõe a ditadura de partido único do proletariado, o fim da liberdade de imprensa, de ir e vir, etc.

E O QUE É LIBERTAÇÃO SEGUNDO O MAGISTÉRIO DA IGREJA?

Papa PAULO VI:

“Como núcleo e centro da sua Boa Nova, Cristo anuncia a salvação, esse grande dom de Deus que é libertação de tudo aquilo que oprime o homem, e que é LIBERTAÇÃO SOBRETUDO DO PECADO E DO MALIGNO, NA ALEGRIA DE CONHECER A DEUS E DE SER POR ELE CONHECIDO, DE O VER E DE SE ENTREGAR A ELE. Tudo isto começa durante a vida do mesmo Cristo e é definitivamente alcançado pela sua morte e ressurreição; mas deve ser prosseguido, pacientemente, no decorrer da história, para vir a ser plenamente realizado no dia da última vinda de Cristo, que ninguém, a não ser o Pai, sabe quando se verificará” (Exortação Apostólica EVANGELII NUNTIANDI, do Papa PAULO VI, ao Episcopado, ao Clero aos Fiéis de toda a Igreja, 9).

Por outro lado, a Igreja ensina desde Leão XIII a “Doutrina Social da Igreja”, que não é aceita pela ideologia do tucum como uma opção eficaz para realizar a justiça social e a paz no mundo.

A Santa Sé publicou, em 29 de Junho de 2004, o “COMPÊNDIO DE DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA”, com os ensinamentos de cerca de dez Encíclicas papais sobre o tema. Qual dos cardeais, arcebispos e bispos, presbíteros e diáconos e assessores da ‘Campanha da Fraternidade’ tucunzeiros que o leram? Quem o aplicou?

Ao apresentar este Compêndio, o Cardeal CAMILO RUÍNI disse:

“A Doutrina Social da Igreja é como uma verdadeira revolução antropológica, cuja proposta é anunciar a verdade de Cristo na sociedade”. “A Doutrina Social da Igreja é ‘Caritas in Veritate in re sociali’: anúncio da verdade de Cristo na sociedade”.

Observo que nenhuma instituição na terra fez e faz tanta caridade como a Igreja Católica, mas nunca precisou usar de uma ideologia estranha ao Evangelho para isso. Basta examinar a vida de São Francisco de Assis, São João Bosco, Santa Teresa de Calcutá (que rejeitava totalmente, e de forma contundente, a ideologia do tucum), Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, São José de Anchieta, Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, Santo Padre Pio de Pietrelcina, São Vicente de Paulo, Santa Irmã Dulce - o Anjo bom da Bahia, etc. Nunca usaram nada parecido com a marxista  ideologia do tucum, apenas a caridade evangélica.

Isto posto, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo Seu Sangue derramado, pela Sua Morte Redentora na Cruz e Sua gloriosa Ressurreição, sob a materna intercessão da grande Mãe de Deus, Maria Santíssima, a Imaculada Conceição, e de seu castíssimo esposo São José, Padroeiro da Igreja Universal, APELO, a todos os que abandonaram a Fé em Nosso Senhor e abraçaram a ideologia do tucum, que deixem de viver às custas da Igreja de Jesus Cristo. Amém!

Em Jesus e Maria, vivat Cor Jesu, per cor Mariae!

Paulo Vendelino Kons

Email: [email protected] e [email protected]

Via: www.rainhamaria.com.br

 

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